quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

VOCÊ SABIA #3 - GENÉTICA

(Por Pablo Angely)
Você sabia que #genética e #espiritualidade têm tudo a ver e que a #evolução material ou física das espécies ocorre devido a modificações no código genético e é resultado da interferência do #perispírito durante as fases iniciais do desenvolvimento embrionário, influenciando inclusive na predisposição orgânica para o exercício da #mediunidade?
Hein?! Como assim?! Mas a mediunidade não é um dom de uns poucos ou certos escolhidos? Como ela pode ser uma predisposição orgânica?
Pode ser e é. Entre outros fatores, todo nosso processo reencarnatório é algo planejado, por muitas vezes muito bem discutido e detalhado por trabalhadores do plano espiritual dedicados a essa tarefa nada simples. E, dentro desse processo amplo, nosso organismo espiritual, por assim dizer, vai passando por modificações enquanto avançamos na escala da evolução espiritual – ainda que vagarosamente, arrastando-se penosamente como uma tartaruga cansada, a gente vai avançando, não duvide disso.
Tais modificações, no campo da mediunidade, podem ser tanto a consequência do progresso espiritual do ser quanto uma manifestação cármica destinada a dar ao mesmo a oportunidade de se recuperar em determinada tarefa que lhe surgirá como prova ou como expiação. Só para ilustrar e ampliando o foco para além das capacidades mediúnicas, tais modificações podem ainda incutir no indivíduo uma má formação genética ou a “semente” de uma doença genética que se manifestará naquela encarnação em dado momento, conforme o planejamento que citamos lá em cima.
O nosso material genético carrega em si todas as operações e transformações físicas, químicas, elétricas e magnéticas que necessitaremos em nossos corpos durante a vida. E é no óvulo fecundado que o espírito reencarnante tem gravado o programa de sua vida inteira – novamente por ação de abnegados trabalhadores espirituais que se dedicam a tal tarefa. Ou seja, seu código genético trará nele todas as possibilidades de seu ser, incluindo aí as capacidades mediúnicas que eclodirão na época prevista para tal.
Obviamente, o que de fato ocorrerá em vida (encarnada) vai depender daquele espírito encarnado específico – se ele vai atender ao chamado da dita eclosão ou não, se vai se desviar dos compromissos assumidos ou se vai se dedicar a eles e por aí vai, determinando a senda evolutiva de cada um – ou seja, não há fatalismo.
 Há um planejamento prévio, que abrange aspectos gerais e mais preponderantes na sua vida, mas os pormenores quem rege é você. E até os pontos cruciais também, pois seus atos, palavras, sentimentos e pensamentos influenciam diretamente na sua produção hormonal, o que (por um processo que não será discutido aqui hoje) interfere até na modificação do seu #DNA. Sério?! Sim, muito sério...
Portanto, mediunidade não só não é dom ou prêmio divino, como ainda é algo que você pode vir a desenvolver ou a comprometer em seu organismo e, também, contribuir para aumentar seus débitos perante a justiça divina ou atenuá-los.
A fatalidade (o famoso destino) nesse caso reside no seguinte pensamento: se a plantação é livre, a colheita nos é imposta. Pois somos aquilo que pensamos!

Pode o homem, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente?
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu. Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.”

(Livro dos Espíritos – questão 860) 

Um comentário:

  1. Ótimo texto! Obrigada Pablo pelas suas observações tão diretas.

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