(Por Pablo Angely)
Você sabia que #genética e #espiritualidade têm tudo a ver e que
a #evolução material ou física das espécies ocorre devido a modificações no
código genético e é resultado da interferência do #perispírito durante as fases
iniciais do desenvolvimento embrionário, influenciando inclusive na
predisposição orgânica para o exercício da #mediunidade?
Hein?! Como assim?! Mas a mediunidade não é um dom de
uns poucos ou certos escolhidos? Como ela pode ser uma predisposição orgânica?
Pode ser e é. Entre outros fatores, todo nosso
processo reencarnatório é algo planejado, por muitas vezes muito bem discutido
e detalhado por trabalhadores do plano espiritual dedicados a essa tarefa nada
simples. E, dentro desse processo amplo, nosso organismo espiritual, por assim
dizer, vai passando por modificações enquanto avançamos na escala da evolução
espiritual – ainda que vagarosamente, arrastando-se penosamente como uma
tartaruga cansada, a gente vai avançando, não duvide disso.
Tais modificações, no campo da mediunidade, podem ser
tanto a consequência do progresso espiritual do ser quanto uma manifestação
cármica destinada a dar ao mesmo a oportunidade de se recuperar em determinada
tarefa que lhe surgirá como prova ou como expiação. Só para ilustrar e
ampliando o foco para além das capacidades mediúnicas, tais modificações podem
ainda incutir no indivíduo uma má formação genética ou a “semente” de uma
doença genética que se manifestará naquela encarnação em dado momento, conforme
o planejamento que citamos lá em cima.
O nosso material genético carrega em si todas as
operações e transformações físicas, químicas, elétricas e magnéticas que
necessitaremos em nossos corpos durante a vida. E é no óvulo fecundado que o
espírito reencarnante tem gravado o programa de sua vida inteira – novamente
por ação de abnegados trabalhadores espirituais que se dedicam a tal tarefa. Ou
seja, seu código genético trará nele todas as possibilidades de seu ser,
incluindo aí as capacidades mediúnicas que eclodirão na época prevista para
tal.
Obviamente, o que de fato ocorrerá em vida
(encarnada) vai depender daquele espírito encarnado específico – se ele vai
atender ao chamado da dita eclosão ou não, se vai se desviar dos compromissos
assumidos ou se vai se dedicar a eles e por aí vai, determinando a senda
evolutiva de cada um – ou seja, não há fatalismo.
Portanto, mediunidade não só não é dom ou prêmio
divino, como ainda é algo que você pode vir a desenvolver ou a comprometer em
seu organismo e, também, contribuir para aumentar seus débitos perante a
justiça divina ou atenuá-los.
A fatalidade (o famoso destino) nesse caso reside no
seguinte pensamento: se a plantação é livre, a colheita nos é imposta. Pois
somos aquilo que pensamos!
Pode o homem, pela sua vontade e por seus
atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se e
reciprocamente?
“Pode-o, se
essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida
que ele escolheu. Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso
constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo
aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.”
(Livro dos
Espíritos – questão 860)
Ótimo texto! Obrigada Pablo pelas suas observações tão diretas.
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