segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Atendimento Fraterno


Para a 3° Edição da Revista Joseph Gleber, a equipe buscou conhecer um pouco mais sobre o atendimento fraterno, trabalho importante, que muitas vezes é a porta de entrada da Casa Espírita. Para falar um pouco sobre a prática dessa atividade, a equipe da revista entrevistou três trabalhadores da Fraternidade Espírita Cristã Joseph Gleber  (Fejog), Aline Nogueira,  Geraldo Teixeira e Giselle Izareli.

1)    O que é o atendimento fraterno e como funciona?
Para Gisele o atendimento fraterno “é um bate-papo. A pessoa vai se abrir e o atendente verifica se ela tem a necessidade de um tratamento”. O trabalho precisa ser estruturado para “receber pessoas necessitadas que buscam respostas para o sofrimento, independentemente de serem espíritas”, reforça Aline. Para o Sr. Geraldo “O atendimento fraterno tem por objetivo, recepcionar as pessoas visitantes que chegam desejosas de conhecerem a Doutrina Espírita, e em situações particulares, receberem orientações à luz da Doutrina, para os problemas com que se debatem”.

2)    Qual a importância do atendimento fraterno?
A importância “é prioritário e primordial porque é o acolhimento quando a pessoa chega à Casa. Ela vai ser recepcionada, se sentir querida, alguém para ouvir os problemas”, afirma Giselle. Para Aline “o trabalho na seara do Cristo é algo que mostra que nós também somos necessitados e que recebemos muito mais do que merecemos”. Sr. Geraldo reforça ainda que “as pessoas que buscam, o atendimento fraterno, visitantes, frequentadores ou trabalhadores, muitas delas vêm após esgotados os outros recursos e, por isso, precisam encontrar alguém para expor suas aflições. Suas dificuldades precisam ser ouvidas com atenção, a fim de se fundamentar uma adequada orientação”.

3)    É preciso um curso ou treinamento específico?
“O atendimento fraterno através do diálogo é uma atividade complexa e delicada que exige do atendente, além de razoável conhecimento doutrinário e fidelidade à Doutrina Espírita, ter uma conduta ilibada dentro da Instituição como fora dela, por isto é necessário participar de cursos, treinamentos e estudo constante”, disse Sr. Geraldo.
Para Giselle e Aline “o ideal é um treinamento e fazer cursos para a realização do trabalho, mas assim como toda área que necessita aprimoramento, sempre devemos nos reciclar”, afirmam.

4)    Quem deve procurar o atendimento fraterno?
“Quando a pessoa entra na Casa, nós oferecemos o atendimento, fica a critério dela fazer ou não. É como o passe; se a pessoa não quiser ‘tomar’ o passe ela não é obrigada. Ela pode só entrar, frequentar, assistir à palestra e ir embora. Mas, a gente convida porque muitas vezes quem vai a uma casa espírita está procurando um tratamento e conhecimento sobre a doutrina, então a gente explica como é a Casa, como é a doutrina e oferece a oportunidade do estudo, além das palestras”, detalha Giselle. “Quem sentir a necessidade de forma direta ou indiretamente”, resume Aline.
“Os que vêm a Fejog pela primeira vez, para receberem informações sobre a instituição e suas atividades, sobre a Doutrina Espírita, e para pessoas que têm suas aflições devem passar pelo atendimento fraterno através do diálogo, expondo suas dificuldades e serem encaminhadas a assistência espiritual conveniente a cada caso”, Sr. Geraldo explica como funciona na Fejog.

Aline Nogueira iniciou o trabalho do atendimento fraterno na Fejog em 2018, mas conta que já o fazia em outras casas. “Há quase dois anos iniciei na Fejog e comecei no Atendimento em março, mas já fiz em outras casas anteriores à Fejog. Sou espírita praticamente de berço”, relata.





Sr. Geraldo Teixeira que é presidente da Fejog relata ainda que realiza a atividade desde 1974. “No início recebíamos as pessoas sem muitas formalidades, atualmente a atividade é mais  aprimorada, com procedimentos mais específicos, estudos, e uma visão mais ampla da importância do atendimento fraterno dentro das Instituições Espíritas”, conta ele. 




Giselle Izareli é de São Paulo, mas mora no Espírito Santo há nove anos. “Frequento a Fejog logo que cheguei ao Estado e trabalho no atendimento fraterno há mais ou menos sete anos”, disse.















Para quem quiser conhecer mais sobre o assunto, o livro “Atendimento Fraterno” é uma boa dica. Um livro leve de perguntas e respostas, psicografado por Divaldo Pereira Franco, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda.

Se você sentiu necessidade e precisa fazer um atendimento fraterno, procure uma Casa Espírita. Os atendimentos na Fejog acontecem as terças, quartas, sextas e sábados, às 19h30 e fica na Av. Antônio de Almeida Filho nº 15 na Praia de Itaparica, ES – CEP 29.102-280.

Quem já conhece a Doutrina e fazer parte da equipe de trabalho, procure a coordenação da casa. Lembrando que o estudo é sempre fundamental.






(Por Stéphane Figueiredo)

Revista Joseph Gleber - Edição 3 - 2018

Amigos.❤😇🙏🍀

Nesta edição, a Revista Espírita Joseph Gleber traz entrevistas com trabalhadores da Fraternidade Espírita Cristã Joseph Gleber (FEJOG) que dedicam seu tempo ao trabalho do atendimento fraterno que, muitas vezes, é a porta de entrada aos necessitados que chegam à casa espírita todos os dias. 

Vamos também mostrar as diferentes ordens de espíritos baseadas nos estudos de Allan Kardec, na Revista Espírita de fevereiro de 1858. 

No Minuto com Joanna de Ângelis, confira como nossos pensamentos influenciam de maneira vital em nossa saúde. Por falar em pensamentos, vamos desfrutar das encantadoras palavras da colaboradora Juliana Santos no nosso Iluminando Horizontes. O colaborador Maximiliano da Cunha Neubauer também fala sobre "Ser ou não ser? Eis a questão."

Já em clima de caridade, que tal desfrutarmos das palavras do presidente da FEJOG, Geraldo Teixeira que discorre a respeito do verdadeiro significado da palavra ‘acolhimento’? Na prece final, uma prévia das lindíssimas palavras codificadas por Kardec no Evangelho Segundo Espiritismo.

Somente pela prática plena da Caridade, vivenciando a Fraternidade, poderá o homem conquistar sua libertação do círculo vicioso da dor, do sofrimento e da violência. “Fora da caridade não há salvação”, proclamam os Espíritos Superiores.

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