quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

VOCÊ SABIA #2 - A CÉLULA

(Por Pablo Angely)


VOCÊ SABIA QUE dentro das ciências biológicas (aquele monte de decoreba da época de escola para a qual você torcia o nariz e chamava de #Biologia) e em meio às suas subdivisões, existe um ramo dedicado ao estudo da #anatomia humana que se destina a compreender as grandes estruturas e os sistemas do corpo humano e que esse estudo tem tudo a ver com #espiritismo e com #mediunidade?

Compreender, ainda que basicamente, a anatomia humana (desde os sistemas até o funcionamento e a importância das #células) é essencial para as ciências biológicas, para o avanço da medicina, para a cura de doenças e, entre outras possibilidades, para a tarefa do #médium. As menores células de nosso organismo, por mais difícil que isso possa parecer ou por mais esquecidas possam elas estar, são preponderantes no funcionamento do corpo humano. E quando ouvimos falar do equilíbrio necessário para desempenhar a tarefa mediúnica, temos de lembrar não apenas do equilíbrio espiritual e psicológico, mas do equilíbrio de nosso corpo físico.

A célula representa hoje, dentro do nível de conhecimento humano, a menor porção de matéria viva dotada de capacidade de autoduplicação independente. São as unidades estruturais básicas e funcionais dos organismos vivos, mesmo em organismos unicelulares, e o seu bom funcionamento tem impacto direto no bom funcionamento do todo.

Se filosofarmos um pouco (é, além de biologia hoje tem filosofia também), podemos fazer uma analogia de modo que a célula esteja para o corpo humano assim como o homem está para o universo (forçando a barra, é bem verdade, pois acredito que o homem esteja sendo superdimensionado nessa comparação). As células possuem sua autossuficiência, mas são interdependentes. Elas respiram, alimentam-se, reproduzem-se e fazem digestão e excreção, lembrando nosso ciclo de vida em busca do desenvolvimento.

Mais do que isso, muitas de nossas células possuem não apenas uma função no corpo físico, mas também no nosso corpo espiritual e isso é o que faz a ligação com a prática mediúnica, uma vez que todo o nosso “aparelho mediúnico” está lá e cá, ou seja, somos e vibramos neste campo de existência, o material, mas também somos e vibramos no que chamamos de campo espiritual e, pode acreditar, nossas células participam ativamente disso – pois o nosso corpo, as nossas capacidades mediúnicas, a nossa predisposição para essa ou aquela tarefa vêm de “lá” e nossas células físicas são impressionadas aqui por toda uma carga conduzida por nossos corpos espirituais. E, como veremos aqui ao longo do tempo, possuímos estruturas (como o sistema nervoso, por exemplo) que estão ativamente em contato com o plano espiritual.


Sendo assim, já começamos a ver aí uma relação entre anatomia e mediunidade. E percebemos, ainda que muito de leve, que mediunidade não é dom, não é presente especial, mas é sim uma faculdade, uma predisposição orgânica. Não devemos, portanto, achar que somos os escolhidos de Deus por termos esse ou aquele potencial mediúnico (e você aí já estava se sentindo o Chico Xavier da nova geração, hein?), mas sim entender que recebemos o ferramental adequado para desenvolver alguma tarefa que está ao alcance de nossas possibilidades.

O homem é, na verdade, um ser muito pequeno diante do que ele pensa que é ou tenta imaginar que seja a Criação. Contudo, em toda a sua pequenez, ele é fundamental para a manutenção Dela (eis aí uma gotícula da sabedoria divina). Agora, um diferencial é: a consciência que o homem tem de si e de seu tamanho diante do universo infinito - a real consciência, firmada no sentimento que vai no âmago e não nas palavras que saem pela boca – é o que vai determinar ou não a extinção do #personismo, do #egoísmo e do #orgulho.










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