(Por Pablo Angely)
VOCÊ SABIA QUE dentro
das ciências biológicas (aquele monte de decoreba da época de escola para a
qual você torcia o nariz e chamava de #Biologia) e em meio às suas subdivisões,
existe um ramo dedicado ao estudo da #anatomia humana que se destina a
compreender as grandes estruturas e os sistemas do corpo humano e que esse
estudo tem tudo a ver com #espiritismo e com #mediunidade?
Compreender,
ainda que basicamente, a anatomia humana (desde os sistemas até o funcionamento
e a importância das #células) é essencial para as ciências biológicas, para o
avanço da medicina, para a cura de doenças e, entre outras possibilidades, para
a tarefa do #médium. As menores células de nosso organismo, por mais difícil
que isso possa parecer ou por mais esquecidas possam elas estar, são preponderantes
no funcionamento do corpo humano. E quando ouvimos falar do equilíbrio
necessário para desempenhar a tarefa mediúnica, temos de lembrar não apenas do
equilíbrio espiritual e psicológico, mas do equilíbrio de nosso corpo físico.
A célula
representa hoje, dentro do nível de conhecimento humano, a menor porção de
matéria viva dotada de capacidade de autoduplicação independente. São as
unidades estruturais básicas e funcionais dos organismos vivos, mesmo em
organismos unicelulares, e o seu bom funcionamento tem impacto direto no bom
funcionamento do todo.
Se
filosofarmos um pouco (é, além de biologia hoje tem filosofia também), podemos
fazer uma analogia de modo que a célula esteja para o corpo humano assim como o
homem está para o universo (forçando a barra, é bem verdade, pois acredito que
o homem esteja sendo superdimensionado nessa comparação). As células possuem
sua autossuficiência, mas são interdependentes. Elas respiram, alimentam-se,
reproduzem-se e fazem digestão e excreção, lembrando nosso ciclo de vida em
busca do desenvolvimento.
Mais
do que isso, muitas de nossas células possuem não apenas uma função no corpo
físico, mas também no nosso corpo espiritual e isso é o que faz a ligação com a
prática mediúnica, uma vez que todo o nosso “aparelho mediúnico” está lá e cá,
ou seja, somos e vibramos neste campo de existência, o material, mas também
somos e vibramos no que chamamos de campo espiritual e, pode acreditar, nossas
células participam ativamente disso – pois o nosso corpo, as nossas capacidades
mediúnicas, a nossa predisposição para essa ou aquela tarefa vêm de “lá” e
nossas células físicas são impressionadas aqui por toda uma carga conduzida por
nossos corpos espirituais. E, como veremos aqui ao longo do tempo, possuímos
estruturas (como o sistema nervoso, por exemplo) que estão ativamente em
contato com o plano espiritual.
Sendo
assim, já começamos a ver aí uma relação entre anatomia e mediunidade. E
percebemos, ainda que muito de leve, que mediunidade não é dom, não é presente
especial, mas é sim uma faculdade, uma predisposição orgânica. Não devemos,
portanto, achar que somos os escolhidos de Deus por termos esse ou aquele
potencial mediúnico (e você aí já estava se sentindo o Chico Xavier da nova
geração, hein?), mas sim entender que recebemos o ferramental adequado para
desenvolver alguma tarefa que está ao alcance de nossas possibilidades.
O
homem é, na verdade, um ser muito pequeno diante do que ele pensa que é ou
tenta imaginar que seja a Criação. Contudo, em toda a sua pequenez, ele é
fundamental para a manutenção Dela (eis aí uma gotícula da sabedoria divina).
Agora, um diferencial é: a consciência que o homem tem de si e de seu tamanho
diante do universo infinito - a real consciência, firmada no sentimento que vai
no âmago e não nas palavras que saem pela boca – é o que vai determinar ou não
a extinção do #personismo, do #egoísmo e do #orgulho.
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