Era uma vez um cachorrinho chamado Sebastião.
A todos que pediam ajuda, ele dizia não.
Certo dia, porém, Sebastião caiu doente.
Não conseguia andar, mesmo não preso à corrente.
Amigos não tinha.
Nem lhe aturava algum parente.
Com todos aqueles “nãos”, cultivava a solidão a que agora se via
preso.
Um rato que por ali passava, apiedou-se do cachorrinho.
Deu-lhe comida, água, amor e carinho.
Com toda dedicação do novo amigo, logo Sebastião se curou.
Mas não só o seu corpo, seu coração melhorou.
Aprendeu que na vida, quem planta egoísmo colhe solidão
E que todo ser que vive, precisa de compaixão.
(Por Roberta Ingra)
Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 1 -
Janeiro 2017
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