quarta-feira, 29 de março de 2017

SÉRIE CHICO XAVIER - APRENDENDO A HUMILDADE


O psiquiatra Alberto Lyra arriscou um diagnóstico para casos como esse narrados por Chico Xavier. Em depoimento à revista Realidade, afirmou, já em 1971: "Uma pessoa, contando repetidas vezes um episódio e obtendo para ele o consenso de seu meio, acaba acreditando que ele é de fato verdadeiro, e nunca mais duvidará de que assim seja".
Alguns parapsicólogos, como o padre Quevedo, defenderiam a tese de "autohipnose", capaz de levar Chico ao próprio subconsciente. Diante dos céticos, o rapaz tentaria manter uma postura: a de respeito. "Ninguém é obrigado a acreditar nos fenômenos", diria aos espíritas indignados com a descrença alheia.
No início, diante das primeiras críticas, ele ficava irritado.
Emmanuel deu um jeito nele com algumas frases contundentes:
- Seu ressentimento é pura vaidade. Você não pode exigir que os outros acreditem naquilo em que você acredita. Ninguém precisa seguir a sua cartilha.
 (SOUTO MAIOR, Marcel. As vidas de Chico Xavier. 2ª Ed. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003. p. 85)


Um comentário:

  1. Realmente a vontade que dá, diante de algumas pessoas e posturas, é a de se irritar. Ou o inevitável sentimento que vem é a irritação. Mas essa é mesmo a saída: não medir o mundo dos outros com a nossa régua. Respeitar e dar tempo ao tempo são os melhores remédios. Difícil nesta era de redes e redes e redes sociais, mas...

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