segunda-feira, 19 de junho de 2017

Agitação e ondas

Sendo espíritas e admitindo certo conhecimento, posso lhes dizer que enquanto criação somos todos energia. Energia que pulsa, que vibra, que agira, que interfere e se deixa influenciar.

Por isso mesmo, temos uma frequência própria de vibração em cada ser, em cada ente, em cada um de nós. Soamos e ressoamos e entramos em ressonância – eis aí a sintonia, a simpatia, a afinidade, o ajuste fino de “quereres” e de “não quereres”. Somos assim, emitimos um som próprio a cada gesto, aguardando ecos e criando ondas.

Sim, ondas. Como aquelas típicas criadas por uma pedra lançada a um lago de águas calmas e dormentes, como aquelas para nós invisíveis criadas com a batida de pesado bastão em sino de metal. E, como nos disse André Luiz, o famoso autor espiritual, “as ondas no universo não diferem na natureza, mas na frequência”.

Por isso, para nós, algumas ecoam, outras reverberam, outras se esvaem e muitas sequer ouvimos. Para que haja ressonância, isto é, para que duas ondas de fontes distintas se comuniquem nessa visão espiritual, é preciso sentir. E, para sentir, é preciso mesmo afinidade. Repetido? Sim, afinidade é repetição – no bem e no mal, no estacionar ou no evoluir, no aprender e no expiar.

Cabe, claro, a decisão: quais as ondas deseja sintonizar? E quais as que prefere emitir?

Lembre sempre que o pensar vem depois do sentir... mesmo que não chegue a executar, a agir, se pensou é porque já sentiu, já soou, já emitiu... e suas ondas já se foram por aí.

Seu cérebro é poderoso emissor – e receptor ao mesmo tempo. Suas ondas são próprias, marcas registradas (e criadas) na longa estrada que se perde no pretérito imemorial... suas ondas são você. Sua agitação é você. E sua paz também.

Se por um lado é capaz de absorver só aquelas em sua gama de vibração, só é capaz de emitir também o que sente.

Ajuste sua mente para as estações do bem, pois ainda que não veja, sua agitação produz ondas que vão ao infinito.

Fique com Deus.

Texto produzido a partir de estudos do livro Mecanismos da Mediunidade, por André Luiz e psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.

(Por:Pablo Angely)

 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017

Um comentário: