Sendo espíritas e admitindo certo conhecimento, posso lhes
dizer que enquanto criação somos todos energia. Energia que pulsa, que vibra,
que agira, que interfere e se deixa influenciar.
Por isso mesmo, temos uma frequência própria de vibração em
cada ser, em cada ente, em cada um de nós. Soamos e ressoamos e entramos em
ressonância – eis aí a sintonia, a simpatia, a afinidade, o ajuste fino de
“quereres” e de “não quereres”. Somos assim, emitimos um som próprio a cada
gesto, aguardando ecos e criando ondas.
Sim, ondas. Como aquelas típicas criadas por uma pedra
lançada a um lago de águas calmas e dormentes, como aquelas para nós invisíveis
criadas com a batida de pesado bastão em sino de metal. E, como nos disse André
Luiz, o famoso autor espiritual, “as ondas no universo não diferem na natureza,
mas na frequência”.
Por isso, para nós, algumas ecoam, outras reverberam, outras
se esvaem e muitas sequer ouvimos. Para que haja ressonância, isto é, para que
duas ondas de fontes distintas se comuniquem nessa visão espiritual, é preciso
sentir. E, para sentir, é preciso mesmo afinidade. Repetido? Sim, afinidade é
repetição – no bem e no mal, no estacionar ou no evoluir, no aprender e no
expiar.
Cabe, claro, a decisão: quais as ondas deseja sintonizar? E
quais as que prefere emitir?
Lembre sempre que o pensar vem depois do sentir... mesmo que
não chegue a executar, a agir, se pensou é porque já sentiu, já soou, já
emitiu... e suas ondas já se foram por aí.
Seu cérebro é poderoso emissor – e receptor ao mesmo tempo.
Suas ondas são próprias, marcas registradas (e criadas) na longa estrada que se
perde no pretérito imemorial... suas ondas são você. Sua agitação é você. E sua
paz também.
Se por um lado é capaz de absorver só aquelas em sua gama de
vibração, só é capaz de emitir também o que sente.
Ajuste sua mente para as estações do bem, pois ainda que não
veja, sua agitação produz ondas que vão ao infinito.
Fique com Deus.
Texto produzido a partir de estudos do livro Mecanismos da
Mediunidade, por André Luiz e psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.
Revista
Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 - Junho/Julho 2017
Boa reflexão Pablo!
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