Muitas vezes vivemos de forma automática,
trabalhando, estudando, planejando um futuro de tranquilidade financeira e com
tempo para aproveitar a vida.
Uma grande preocupação é a escolha da
profissão, decidir o curso superior para prestar vestibular ou ENEM. Qual é o parâmetro
para essa escolha?
Normalmente são quatro aspectos principais:
oferta de vaga no mercado de trabalho, remuneração satisfatória, habilidade
para exercer determinado ofício e identificação pessoal. Considerar fazer algo
que alimenta a alma e traz benefícios para a coletividade é deixado de lado.
Uma outra questão significativa é a
alimentação. Já parou para se questionar por qual motivo escolhemos os
alimentos que comemos?
Normalmente a escolha ocorre pelo preço, pelo
sabor dos alimentos, benefícios para a saúde, necessidades orgânicas, entre
outras questões.
Na maioria das vezes, a alimentação é encarada de forma mecânica, secundária, que fazemos enquanto assistimos televisão, vemos um vídeo no YouTube ou visualizamos mensagens no celular. Ela também é relacionada a uma forma de se ter prazer, muitas vezes pautada no excesso da gula, ultrapassando os limites do nosso corpo físico.
E nos nossos relacionamentos de amizade, como
nos comportamos?
Todos valorizam na amizade a paciência do
amigo, o companheirismo nas horas difíceis e a presença nos momentos de
celebração. Entretanto, muitas vezes lidamos com a amizade como um “negócio
sentimental”, uma troca de “mercadoria emocional”. Se não recebemos atenção no
momento que acreditamos merecer temos o impulso de julgar sem compreender a
postura do outro, resultando, em alguns casos, na ruptura da relação.
Em todas essas questões já abordadas, e nas
demais que envolvem a nossa vida, cabe a pergunta de Jesus aos filhos de
Zebedeu: “Que Buscais?” (João 1:38)[1].
Se buscarmos viver valores espirituais ao
fazer nossas escolhas, tentando encarar a vida como verdadeiros seres imortais que
somos, estaremos próximos de obter calma e resignação, adquiridas juntamente
com a confiança no futuro nessa e na verdadeira vida. Essas duas ferramentas, a
visão espiritual da vida e a confiança no futuro, cultivam a serenidade íntima,
verdadeira vacina contra o suicídio.
Nesse contexto, o descontentamento, semente
da dor e do desespero, principal causa do suicídio[2], será afastado com essa
postura diante da vida terrena, juntamente com a fé no futuro.
Por: Gabriel Renaud Valejo
[1]Áudios com a leitura
de textos de Emmanuel sobre o versículo e comentário de Haroldo Dutra Dias: https://www.portalser.org/7-minutos-com-emmanuel/7-min-com-emmanuel-011-que-buscais/
https://www.portalser.org/7-minutos-com-emmanuel/7-min-com-emmanuel-012-que-buscais/
[2] Segundo os itens 12 a
17, do Capítulo V, de o Evangelho Segundo o Espiritismo.
Dr Gleber que alma nobre
ResponderExcluirQue coragem bondade sem limites a sua .
No importante quesito "alimentação", além de ser saudável e consumida nos horários certos e nas quantidades adequadas ao saciamento sem exagero, imprescindível refletirmos no fato de que muitos humanos ainda consomem despojos de animais, exatamente como o faziam, há milênios, seus ancestrais primitivos e bárbaros. Na condição de espiritualistas, há muito tempo já deveríamos ter erradicado do cardápio os pedaços de cadáveres de inocentes, porque nada justifica o seu consumo, tendo em vista a imensurável lista de produtos da Natureza, vindos da Mãe Terra, sem nenhuma gota de sangue neles, nutritivos e saborosos. Espíritas preguiçosos, indiferentes e insensíveis, têm se preocupado muito com o tal Mundo de Regeneração, esquecendo-se de que uma das condições para merece-lo, é praticar a caridade que pregam e o amor que exaltam, para os animais também, porque eles sofrem, sentem medo, desespero e dor, tanto quanto qualquer cão ou gato de estimação, a mesma dor, o mesmo medo e o mesmo desespero. De espíritos regenerados espera-se muito mais do que saber de cor os preceitos do Pentateuco pois “fora da caridade não há salvação” mesmo, se o respeito à vida de todos os seres, dela não fizer parte. Será que temos valorizado a compaixão, a piedade e a empatia, sentindo a dor dos animais que sofrem como se nossa fosse, ou ainda é cedo para a gente pretender aceitar as chaves desse Mundo Novo, com as mãos não lavadas do sangue deles.
ResponderExcluir