sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Conheça um pouco sobre o CVV (Centro de Valorização da Vida)




Muitas são as oportunidades de trabalho no bem. Por onde quer que estejamos sempre há alguém ou alguma instituição necessitando de ajuda voluntária. É de nosso livre arbítrio a escolha de doar um pouco do nosso tempo em prol do próximo.

Em todo o país, encontramos instituições que realizam trabalhos louváveis pautados no amor e na fraternidade.  O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma delas e vem desenvolvendo um grande trabalho de ajuda à população, destacando-se na atuação de prevenção ao suicídio.

No intuito de divulgar esse trabalho caridoso e, quem sabe, ainda, incentivar mais pessoas a se engajarem nessa atividade, a Revista Espírita Joseph Gleber (REJG) apresenta um pouco sobre esta instituição e traz uma entrevista com um de seus voluntários, o Ademildo Juarez Galiza, que também é trabalhador da Fraternidade Espírita Cristã Joseph Gleber (Fejog).   

Entenda o que é o CVV
Fundado em São Paulo no ano de 1962, o Centro de Valorização da Vida é uma associação civil sem fins lucrativos, reconhecida como uma Entidade de Utilidade Pública Federal, desde 1973. A instituição presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional à população. Atualmente, mantém com o Ministério da Saúde um termo de cooperação para implantação de uma linha gratuita nacional de prevenção ao suicídio.

Qualquer pessoa que sentir a necessidade de conversar pode realizar o contato com o CVV pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), pessoalmente (em um dos 93 postos de atendimento), pelo site www.cvv.org.br, por chat ou e-mail. Ressalta-se que ao ligar, a pessoa está sob total sigilo e anonimato.

O CVV ainda desenvolve outras atividades relacionadas a apoio emocional da população, tais ações são abertas à comunidade e visam estimular o autoconhecimento e contribuir para uma melhor convivência em grupo e consigo mesmo. Além disso, a instituição também mantém o Hospital Francisca Julia que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos-SP.


Entrevista

1- Há quanto tempo você atua como voluntário do CVV?
R. Atuo como voluntário do CVV há 1 ano e meio.

2 – O que te motivou a ser um voluntário do CVV?
R. O desejo de ouvir e poder ajudar as pessoas de maneira amorosa.

3 - O que é preciso para ser um voluntário?
R. Ter idade acima de 18 anos, disponibilidade de quatro horas por semana e realizar o “Programa de Seleção de Voluntários” - PSV.

4 – Em geral, como é a rotina de trabalho de um voluntário?
R. Cumprir seu plantão semanal, participar de Reuniões de Grupo e Reuniões Gerais; e dentro de sua disponibilidade, divulgar o CVV através de palestras e atividades afins.

5 – Em sua opinião, qual é a importância de iniciativas como o Setembro Amarelo?
R. O Setembro Amarelo, criado em 2015, é um marco na história do CVV. É um evento de mobilização nacional, através da mídia, e de nós voluntários, que serve para alertar sobre a prevenção do suicídio.

6 – O que posso fazer para ajudar um conhecido que está pensando em suicídio?
R. Não ignorá-lo, dar apoio, segurança, atenção e compreensão; ouvi-lo de maneira empática e amorosa é essencial. Nunca aconselha-lo; o livre arbítrio deve ser respeitado.

7 – O trabalho como voluntário do CVV mudou sua vida? Se sim, como?
R. Mudou muito. Passei a entender a dor do outro sem julgá-lo, ter paciência para ouvi-lo, serenidade e, principalmente empatia no sofrimento de cada um. Compreender que as dores pesam de jeitos diferentes dentro de cada pessoa.
 
Por: Juliana Santos

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