Deus deu-nos a inteligência
para que pudéssemos nos diferenciar dos demais seres que habitam este planeta,
isso é fato. Com esta dádiva o Criador nos tornou donos de nosso destino e impôs
a todos nós responsabilidades por aquilo que pensamos, fazemos e escolhemos,
pois, nossos pensamentos e atitudes determinam a vida que queremos.
Assim meus irmãos, para que
possamos desfrutar plenamente desta capacidade intelectual é necessário que
cultivemos virtudes que contribuam positivamente para nossa evolução moral,
virtudes estas propostas, vivenciadas e exemplificadas por Jesus durante sua
vida entre nós como a caridade, o amor ao próximo, a humildade, a prudência e
tantas outras que estão ilustradas nas parábolas e no Evangelho de Luz que nos
deixou como ferramenta para alavancar nosso progresso espiritual.
Portanto, o ser dotado de
inteligência e liberdade de escolha, é o senhor de seu destino. Nossas escolhas
sempre têm consequências, desde as mais simples às mais complexas. Às vezes uma
decisão traz reflexos que perduram por várias encarnações. Podemos estar colhendo
hoje os frutos de opções que fizemos há séculos... É importante reconhecermos
de onde vêm os impulsos para nossas decisões. Na maioria das vezes nosso ego
influencia o que escolhemos, e as consequências não são as melhores para nossa
harmonia e evolução. Por exemplo, vícios de qualquer natureza obscurecem a
lucidez e cerceiam a liberdade de escolher e de agir corretamente.
Adentramos, pois, no livre
arbítrio que temos para diligenciarmos no caminho que vamos seguir e como
iremos nos posicionar frente as adversidades e decisões que a vida irá nos
apresentar enquanto seres encarnados, afinal, tudo podemos mas nem tudo nos
convém, não é verdade?
Ao escolhermos sabemos que
consequências virão, podem ser boas ou ruins, depende de como utilizamos nosso
livre arbítrio e a partir do conhecimento das leis espirituais
que regem o destino e da busca de sua aplicação à vida cotidiana, passa-se a
ter subsídios para escolhas mais sensatas, sábias e proveitosas à realização da
alma, razão de nosso estágio na escola da reencarnação. Qualquer escolha
baseada na intuição, na sabedoria e no amor sempre leva a resultados positivos
e felizes, mesmo que aparentemente ou a curto prazo não se apresente assim.
Somos alunos na escola da
vida e todos dias ao acordar Deus nos propicia novas experiências e a chance de
mudarmos nossas atitudes para que revigorados com sua divina justiça, tenhamos
a compreensão que nossas escolhas são sementes que estamos permanentemente espalhando no solo da vida. Somos livres para semear e compelidos a colher o
que semeamos. Construímos e reconstruímos nosso destino constantemente, pelo
que escolhemos pensar, sentir, falar e fazer.
Vivemos um momento crítico
do planeta em que nossas escolhas têm grande repercussão em nosso destino,
individual e coletivo. É fundamental que saibamos a cada oportunidade escolher
o melhor ao nosso alcance, na certeza de que a vida, pela lei do retorno, nos
devolverá igualmente o melhor, em bênçãos de alegria e paz.
Jesus nos fez o convite ao
amor e ao crescimento espiritual, cabe a nós, portanto, seguir seus
ensinamentos e com prudência e perseverança aprofundarmos no conhecimento de
nós mesmos para aprender a compreender, aceitar e respeitar o outro, fazendo
escolhas conscientes e nunca esquecendo que para cada opção feita uma
consequência virá, é a Lei de Ação e Reação que mostra a Justiça Divina em
deixar com que pelas nossas próprias opções desfrutemos os resultados e
aprendamos com eles.
Por fim, uma mensagem de um
espírito de muita luz que soube como poucos escolher com sabedoria:
Tenha
sempre bons pensamentos, porque os seus pensamentos se transformam em suas
palavras.
Tenha
boas palavras, porque as suas palavras se transformam em suas ações.
Tenha
boas ações, porque as suas ações se transformam em seus hábitos.
Tenha
bons hábitos, porque seus hábitos se transformam em seus valores.
Tenha
bons valores, porque os seus valores se transformam no seu próprio destino (Mahatma
Ghandi).
Que
a paz do Senhor nos envolva hoje e sempre!
(Por: Maximiliano da Cunha
Neubauer – FEJOG)
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