terça-feira, 27 de novembro de 2018

Fejog realiza V Feira do Conhecimento Espírita


A V Feira do Conhecimento Espírita da Fraternidade Espírita Cristã Joseph Gleber (Fejog), aconteceu nos dias 23 e 25 de novembro e reuniu trabalhadores e frequentadores para debater o tema “Os Desafios da Inclusão” nos aspectos sociais e espirituais.

Durante todo o mês de novembro a casa teve palestras voltadas para o tema da inclusão e na sexta-feira (23/11) aconteceu a abertura com o colaborador Flávio da Purificação que apresentou o tema “Espíritas, amai-vos e instrui-vos - os desafios da inclusão”. No domingo (25/11), o grupo de teatro Evolução realizou uma apresentação com muito bom humor, mas abriu os debates sobre temas muitos sérios relacionados à mediunidade, como a vaidade e o orgulho, mostrando que não há ‘mediunidade de berço’, pois sempre é necessário estudar para o crescimento espiritual e aprimoramento do trabalho dos médiuns.

A organizadora da feira, Wanya Mayhé falou sobre a importância do evento.  “A feira do conhecimento é muito importante, pois trabalhadores e frequentadores têm a chance de estudar mais sobre os assuntos sociais e espíritas e além da oportunidade da oratória na casa espírita para pessoas que não têm experiência com palestras, assim compartilhamos conhecimento e crescemos um pouco mais. Também quero agradecer a todos que se dedicaram e estão aqui nesta manhã de domingo”, disse Wanya.

O presidente da Fejog, Sr. Geraldo Teixeira agradeceu a participação de todos e falou sobre a importância desses eventos. “Estamos muito felizes com a participação de todos que se preparam, estudaram para apresentar temáticas tão necessárias e que fazem parte do nosso dia a dia. É importante que o trabalhador esteja nas palestras e nos estudos, pois o trabalho não acontece somente dentro das salas mediúnicas. Eventos como esse, também proporcionam entrosamento entre os grupos de estudos que acontecem durante a semana na Fejog”, enfatizou Geraldo Teixeira.

Os representantes se dividiram na apresentação de palestras e na mesa redonda.

O primeiro grupo a se apresentar foi do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita 1 (ESDE 1), com o tema “Limitações físicas e planejamento reencarnatório”, com os representantes Emerson Cogo, Lívia Salzani, Mariana Ferreira, Joel Ribeiro e Leonardo Cogo que dentro da temática abordaram a questão de provas e expiações necessárias para a evolução espiritual, além da importância da casa espírita acolher, ajudar e direcionar a todos inclusive aqueles que portam alguma deficiência física ou intelectual. A casa também deve estimular a participação de todos e identificar possíveis obstáculos que podem limitar a frequência do centro espírita.

Em seguida o grupo do ESDE 2, com o tema “Orgulho e egoísmo, representados por Raquel Bordalo e Marcelo Medeiros, focou a questão dos crescimentos moral e intelectual para o aperfeiçoamento do espírito e, o ser humano tem a necessidade de se sentir pertencido, por isso também vive em grupo. O orgulho e o egoísmo são imperfeições morais percebidas na convivência com o outro e que todos devem trabalha-los para a evolução espiritual.

O grupo Fejog Solidária, representado por Rodrigo Intra abordou  o trabalho prático da caridade dentro e fora da casa espírita como a visita que a evangelização da Fejog realizou ao asilo Avedalma entregando doações e principalmente atenção e carinho aos idosos do local (relembre:Evangelização da Fejog visita Avedalma para entrega de doações). Além de projetos de acessibilidade na casa espírita como realizar palestras com a participação do tradutor de libras focando a inclusão.

Para encerrar o primeiro bloco, o grupo do Mediunidade Estudo e Prática 1 (MEP 1), com o tema “Prece e irradiação mental em favor de encarnados e desencarnados”, representado por Lenimar, enfatizou que a prece traz muitos benefícios e é um momento não só de pedir, mas de agradecer e como exercício de inclusão,  pode ser feita em favor de outras pessoas, não só amigos e familiares, mas também para aquelas as quais não temos tanta afinidade. A oração tem que ser do sentimento, portanto a comunicação deve ser simples, mas sincera e tocar de maneira fácil aos corações. 

No intervalo, todos puderam participar de um momento de confraternização ao redor de uma mesa organizada com muito carinho por Letícia Santos e outros trabalhadores com os lanches doados por todos que estiveram no evento, assim as energias foram repostas para que os estudos continuassem.

O grupo de estudos do livro Diálogo com as sombras deu início ao segundo bloco das mini palestras, com o tema “Sensibilidade do médium: vedetismo e melindres”, representado por Rogério Ceribelli e Paula Banhoz. Para iniciar o tema, uma dinâmica foi realizada com a plateia para demonstrar como ficamos melindrados por qualquer coisa.  Questões como a vaidade, o estrelismo, o ressentimento por coisas insignificantes foram ditas, pois a mediunidade é um serviço de amor ao próximo e por isso o médium precisa estar atento às comunicações, trabalhar e estudar sempre.

Ao final, os representantes dos grupos responderam perguntas da plateia recolhidas pela colaboradora Juliana Santos e mediadas por Flávio da Purificação.

A primeira edição da feira, que teve como tema “Transição planetária”, aconteceu em 2011 quando os educadores da Escola de Evangelização Espírita Joseph Gleber (EEEJG) perceberam a necessidade de realizar um evento na Fejog para estimular o estudo da doutrina espírita, a troca de informações e a reflexão acerca dos conhecimentos provindos do estudo e da prática da doutrina espírita. Em 2014, o tema foi “Pátria do Evangelho – Espíritas do Brasil”, em 2015, “Lei de justiça, amor e caridade e o mundo contemporâneo” e em 2016, “Família, mais amor, por favor!”. Agora, a ideia é que a feira seja realizada a cada dois anos.
































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