A V Feira do Conhecimento Espírita da Fraternidade Espírita
Cristã Joseph Gleber (Fejog), aconteceu nos dias 23 e 25 de novembro e reuniu
trabalhadores e frequentadores para debater o tema “Os Desafios da Inclusão”
nos aspectos sociais e espirituais.
Durante todo o mês de novembro a casa teve palestras
voltadas para o tema da inclusão e na sexta-feira (23/11) aconteceu a abertura
com o colaborador Flávio da Purificação que apresentou o tema “Espíritas, amai-vos
e instrui-vos - os desafios da inclusão”. No domingo (25/11), o grupo de teatro
Evolução realizou uma apresentação com muito bom humor, mas abriu os debates
sobre temas muitos sérios relacionados à mediunidade, como a vaidade e o orgulho,
mostrando que não há ‘mediunidade de berço’, pois sempre é necessário estudar
para o crescimento espiritual e aprimoramento do trabalho dos médiuns.
A organizadora da feira, Wanya Mayhé falou sobre a
importância do evento. “A feira do
conhecimento é muito importante, pois trabalhadores e frequentadores têm a chance
de estudar mais sobre os assuntos sociais e espíritas e além da oportunidade da
oratória na casa espírita para pessoas que não têm experiência com palestras,
assim compartilhamos conhecimento e crescemos um pouco mais. Também quero
agradecer a todos que se dedicaram e estão aqui nesta manhã de domingo”, disse
Wanya.
O presidente da Fejog, Sr. Geraldo Teixeira agradeceu a
participação de todos e falou sobre a importância desses eventos. “Estamos
muito felizes com a participação de todos que se preparam, estudaram para
apresentar temáticas tão necessárias e que fazem parte do nosso dia a dia. É
importante que o trabalhador esteja nas palestras e nos estudos, pois o
trabalho não acontece somente dentro das salas mediúnicas. Eventos como esse, também
proporcionam entrosamento entre os grupos de estudos que acontecem durante a
semana na Fejog”, enfatizou Geraldo Teixeira.
Os representantes se dividiram na apresentação de palestras
e na mesa redonda.
O primeiro grupo a se apresentar foi do Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita 1 (ESDE 1), com o tema “Limitações físicas e planejamento reencarnatório”, com os representantes Emerson Cogo, Lívia Salzani, Mariana
Ferreira, Joel Ribeiro e Leonardo Cogo que dentro da temática abordaram a
questão de provas e expiações necessárias para a evolução espiritual, além da importância da casa espírita
acolher, ajudar e direcionar a todos inclusive aqueles que portam alguma
deficiência física ou intelectual. A casa também deve estimular a participação
de todos e identificar possíveis obstáculos que podem limitar a frequência do
centro espírita.
Em seguida o grupo do ESDE 2, com o tema “Orgulho e egoísmo,
representados por Raquel Bordalo e Marcelo Medeiros, focou a questão dos
crescimentos moral e intelectual para o aperfeiçoamento do espírito e, o ser
humano tem a necessidade de se sentir pertencido, por isso também vive em
grupo. O orgulho e o egoísmo são imperfeições morais percebidas na convivência
com o outro e que todos devem trabalha-los para a evolução espiritual.
O grupo Fejog Solidária, representado por Rodrigo Intra
abordou o trabalho prático da caridade
dentro e fora da casa espírita como a visita que a evangelização da Fejog
realizou ao asilo Avedalma entregando doações e principalmente atenção e
carinho aos idosos do local (relembre:Evangelização da Fejog visita Avedalma para entrega de doações). Além de projetos de acessibilidade na casa espírita como
realizar palestras com a participação do tradutor de libras focando a inclusão.
Para encerrar o primeiro bloco, o grupo do Mediunidade
Estudo e Prática 1 (MEP 1), com o tema “Prece e irradiação mental em favor de
encarnados e desencarnados”, representado por Lenimar, enfatizou que a prece traz muitos benefícios e é um momento não só
de pedir, mas de agradecer e como exercício de inclusão, pode ser feita em favor de outras pessoas,
não só amigos e familiares, mas também para aquelas as quais não temos tanta
afinidade. A oração tem que ser do sentimento, portanto a comunicação deve ser
simples, mas sincera e tocar de maneira fácil aos corações.
No intervalo, todos puderam participar de um momento de
confraternização ao redor de uma mesa organizada com muito carinho por Letícia Santos e outros trabalhadores com os lanches doados por
todos que estiveram no evento, assim as energias foram repostas para que os
estudos continuassem.
O grupo de estudos do livro Diálogo com as sombras deu início
ao segundo bloco das mini palestras, com o tema “Sensibilidade do médium:
vedetismo e melindres”, representado por Rogério Ceribelli e Paula Banhoz. Para
iniciar o tema, uma dinâmica foi realizada com a plateia para demonstrar como
ficamos melindrados por qualquer coisa. Questões como a vaidade, o estrelismo, o
ressentimento por coisas insignificantes foram ditas, pois a mediunidade é um
serviço de amor ao próximo e por isso o médium precisa estar atento às
comunicações, trabalhar e estudar sempre.
Ao final, os representantes dos grupos responderam perguntas
da plateia recolhidas pela colaboradora Juliana Santos e mediadas por Flávio da
Purificação.
A primeira edição da feira, que teve como tema “Transição planetária”, aconteceu em 2011 quando os educadores da Escola de Evangelização
Espírita Joseph Gleber (EEEJG) perceberam a necessidade de realizar um evento
na Fejog para estimular o estudo da doutrina espírita, a troca de informações e
a reflexão acerca dos conhecimentos provindos do estudo e da prática da
doutrina espírita. Em 2014, o tema foi “Pátria do Evangelho – Espíritas do
Brasil”, em 2015, “Lei de justiça, amor e caridade e o mundo contemporâneo” e
em 2016, “Família, mais amor, por favor!”. Agora, a ideia é que a feira seja
realizada a cada dois anos.
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